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  • Foto do escritorPedim Guimarães

Top 10 versões do Batman



E aí, pessoal, tudo bem?


Esse top 10 é meu, portanto possivelmente você pode discordar, e é normal, citei as versões que mais me marcaram, destituído de um “critério técnico”. Aproveito para homenagear um amigo meu que odeia lista, pensei em você, abraço. Lá vai:


10. Batman de Adam West

Olha, essa é a versão de que menos gosto. Para ser sincero, eu não gosto, porém vi muitos episódios desta série clássica. Adam West (1928-2017) ficou famoso por interpretar aquele Batman dos anos 1960, mais leve, cujas cenas de lutas eram repletas de onomatopeias – soc, pow, tum, crash.

O que a gente via na série

A série passou bastante na televisão brasileira. Talvez tenha sido o primeiro contato com o morcego para muitos. O sucesso dessa versão foi tão grande que alguns fãs não receberam bem o filme Batman de 1989, aquele do Michael Keaton. Eles queriam a mesma atmosfera do seriado dos anos sessenta. Essa Batman tá longe de ser o cavaleiro das trevas, muito longe mesmo. Normal ver alguém que quer tirar onda com um fã de Batman citar essa versão como favorita. Essa adaptação merece o respeito por ser clássica e só. No mais é bem patética, desculpa aí.



09. Batman Azrael

Azrael como Batman

Olha, talvez você não saiba, mas alguns personagens da DC já vestiram o manto entre eles constam Dick Grayson (1º Robin / Asa Noturna), Jason Todd (2º Robin / Capuz Vermelho), Tim Drake (3º Robin), Damian Wayne (4º Robin e filho do Bruce) e Jean-Paul Valley. Por que é emblemático? Nessa época Bruce Wayne havia sido derrotado por Bane, ele facilmente derrotou o Cavaleiro das Trevas quebrando as suas costas e o deixando imobilizado, com lesões que poderiam ter sido fatais. Durante esse afastamento, quem assumiu o manto foi Jean-Paul Valley, um humano com DNA modificado que foi introduzido em "Batman - A Espada de Azrael". Tal como Bruce Wayne, Jean-Paul é um grande lutador, além disso é herdeiro da espada de Azrael. No entanto, o novo Batman se mostrou uma figura impiedosa e violenta, logo sendo substituído por Dick Grayson. Não muito longe ocorreu a morte do Superman, então foram duas reviravoltas nos dois grandes maiores representantes da editora. Quanto ao Batman, a derrota representou uma derrota além do campo físico, no psicológico Bruce estava desolado, até que, em resumo, teve resiliência e superou as adversidades, voltou ao preto. O visual de Azrael como Cavaleiro das Trevas é ousado, Jean-Paul Valley cria um uniforme de Batman tecnologicamente mais avançado que acaba sendo bastante efetivo na limpeza do crime em Gotham.


Apesar da reprovação de conduta do real usuário do manto negro, confesso que me diverti bastante com o Azrael como Morcego. Não gosto muito dessa versão, primeiro pela concepção do personagem, Jean Paul-Valley foi um bebê de proveta que teve sua estrutura genética alterada por cientistas, tanto Batman como os Robins e as mulheres (Batgirl, Batwoman), são seres humanos comuns que conseguiram suas habilidades por treino, Jean Paul-Valley adquiriu por meio alheios ao esforço físico. Outro ponto que não condiz com Batman é que Azrael não possui a frieza que o Cavaleiro das Trevas deve ter, muitas vezes o substituto se deixou levar por motivos passionais.


08. Batman Superamigos

Versão simples do Batman que aparenta uma personalidade bastante leve. Seu traje é caracterizado como uma roupa nas cores principais azul e cinza, com poucas partes em amarelo e preto.

Superamigos foi outro desenho que passou muito na minha época juvenil, era da Hanna Barbera baseado na Liga da Justiça da DC Comics. Todos os episódios de Superamigos, além de muita ação, também trazem lições de valores educacionais. Esse Batman, por seu visual e personalidade, não faz jus ao título de Cavaleiro das Trevas. Era meio good vibes, porém não tanto como o do Adam West. Já se podia ver a inclinação para ser visto como detetive e artista marcial. Vale comentar que nessa época o Batman não era ligado a trevas, escuridão, era simplesmente um homem morcego. Inclusive as feições do Batman eram leves, tanto que é possível ver sorrisos no herói, humor pastelão, o detetive encapuzado era simpático, gente fina, sabe? Eu tive um boneco desses, era até legal.


07. Thomas Wayne

Quem? Sim, o pai do Bruce, mas como assim? Calma, vou explicar. Esse personagem faz parte de uma outra linha do tempo da DC, em que Barry Allen (The Flash) volta no tempo e impede que sua mãe morra, porém isso causa implicações no decurso do mundo, as alterações no tempo fizeram com que quem morresse no Beco do Crime fosse Bruce Wayne, como consequência Thomas se tornou um Batman obcecado por vingança, muito puto. Ele só aceita ajudar Barry ao saber que se Thomas tivesse sucesso este poderia morrer no lugar de seu filho Bruce. Sua esposa, Martha Wayne, enlouqueceu com o luto de perder o filho e se tornou a Coringa desta realidade.

Diferente do nosso Batman, esse outro não hesita em tirar a vida dos bandidos, um estilo meio Justiceiro, até pelo uso de armas de fogo. Sim, essa versão não é muito conhecida, talvez eu tenha citado para me exibir, talvez. A animação é muito boa, de 2013, recomendo que você a veja, não apenas essa, mas todas as animações da DC dessa até Liga da Justiça Sombria: Guerra de Apokolips – essa é muito pesada, se você ficou sentido com o Thanos estalando os dedos e os heróis sumindo, ah, "Liga da Justiça Sombria: Guerra de Apokolips" vai te massacrar. Ah, ficou curioso? Clica aqui para ver o cara em ação.


06. Lego Batman

Olha, eu adoro LEGO, adoro Batman, portanto esperado que eu fosse amar. Pois é, mas desde o filme do X-Men que eu não nutro esperança por boas adaptações, creio que posso escrever sobre esse tema depois, aguardem. Às vezes eu sou um fã chato, aí me perguntei se for sem graça e sem respeito ao ícone do morcego? Despi-me de impressões e de coração aberto vi o filme, olha, sensacional, capta um Batman escrachado, no entanto alinhado a versões mais cruas do herói.


Na versão original a voz do Batman fica a cargo de Will Arnett, daquela série de televisão Arrested Development; Coringa como Zach Galifianakis (o barbudo de Se Beber, Não Case!), Robin com Michael Cera (Superbad e Scott Pilgrim vs. the World); Alfred Pennyworth por Ralph Fiennes (Paciente Inglês, Lista de Schindler e é o Lord Voldemort do Harry Potter), enfim um elenco muito foda. De todas as adaptações de LEGO que vejo as melhores são de Batman e Star Wars – e olha que eu nem gosto tanto assim de Star Wars...). E eu tenho alguns bonecos Batman de LEGO, contei cinco aqui. E também tenho o Robin e o Coringa desse filme, bom, mais um dos meus bens que está sob custódia do Davi, estou de olho.

A galera reunida

05. Batman do Arkham Asylum


Eu passei um tempo longe dos games, e voltei a me separar deles, hehehe, numa dessas idas e vindas me deparei com essa série fantástica. Batman: Arkham Asylum é jogado como ação-aventura em uma perspectiva de terceira pessoa. Você controla o morcego por Gotham, além de quebrar a galera, usar os diversos utensílios do cinto, esconder-se para surpreender inimigos, armar arapucas para pegar os otários, cara, você também pode planar de grandes alturas com sua capa, altos voos, se liga?


huruuuuuuuuuuuuu

O primeiro jogo, Batman: Arkham Asylum (2009), foca-se na luta de Batman para tentar prevenir que o Coringa destrua Gotham City depois de assumir o controle do Asilo Arkham. O segundo jogo, Arkham City (2011), ocorre um ano depois, depois de Hugo Strange expandir Arkham para uma super prisão aprisionando alguns segmentos de Gotham City; Batman está encarcerado lá dentro e tem que descobrir os segredos por trás do esquema de Strange: o "Protocolo 10"... Enfim, além dessa diversão toda você ainda pode realizar missões paralelas, tipo os enigmas do Charada, sensacional. Passa-se em universo aberto, estilo famoso por jogos tipo GTA. Esse Batman é muito sério, técnico, exímio artista marcial, furtivo, investigador, enfim possui todo o necessário para trazer felicidade ao fã do Cavaleiro das Trevas. Ah, no jogo você pode mudar a roupa do Batman, hehe.


04. Batman de Christian Bale

Rendeu uma trilogia composta por Batman Begins, O Cavaleiro das Trevas e Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge. Havia uma frustração dos fãs com “Batman eternamente” (1995) e “Batman & Robin” (1997), muitos concordam que antes de Batman Begins, o último bom filme do Batman foi “Batman – O retorno” (1992), se você tá meio perdido, é a continuação direta do Batman de 1989 com Michael Keanton, é aquele que tem o Pinguim (Danny DeVito) e a Mulher Gato (Michelle Pfeiffer). As atuações de Val Kilmer (“Batman eternamente) e George Clooney (“Batman & Robin)” não possuem tanto respeito, apesar dos atores possuírem suas carreiras brilhantes, Batman marcou de forma negativa a carreira deles. Então, em 2005, Batman Begins trouxe motivos para os aficionados sorrirem, desde então abriu caminho para Ben Affleck e Robert Pattinson. Ah, nesta trilogia há uma das melhores interpretações do Coringa, sim, a de Heath Ledger, merecido Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, pena que póstumo, ele poderia ter trazido outras tantas atuações marcantes.


Um papel que entrou para história


03. Batman de Michael Keaton

Para tudo, essa versão do Batman firmou o morcego como fenômeno mundial. O que se vendeu por conta desse longa-metragem, bonecos era massa, hehehe, copos da Pepsi (denunciei minha idade hehehe). Sucesso mesmo. A atmosfera leve que havia no Batman do Adam West e no do Superamigos deu lugar a um clima sombrio, parte crédito do estilo do diretor, Tim Burton, outra parte da influência direta das obras de Frank Miller (“O Cavaleiro das Trevas” de 1986) e de Allan Morre (“A Piada Mortal” de 1988), aproveito para recomendar a leitura de ambas, sensacionais. As atuações de Keaton como Batman e de Jack Nicholson como Coringa serviram de base para seus sucessores. No início houve revolta dos fãs devido ao enredo, em especial devido à morte do casal Wayne, nos quadrinhos Joe Chill que ceifa a vida deles, não o Coringa como mostrado no filme. Uma das frases marcantes é “Eu sou Batman”. E destaque para o Batmóvel, completamente em harmonia com o clima noir da obra. Noir – uma expressão francesa designada a um subgênero de filme policial, derivado do romance de suspense influenciada pelo expressionismo alemão, o qual teve o seu ápice nos Estados Unidos entre os anos 1939 e 1950.



02. Batman de Frank Miller


Primeiro, bora falar quem é esse cidadão, vou colar um bom resumo dele da Wikipedia:

“Frank Miller: escritor e desenhista de histórias em quadrinhos norte-americano. O autor adquiriu notoriedade no início dos anos 80 por seu trabalho na revista Demolidor. Mais tarde, publicou seu trabalho mais conhecido, tanto dentro quanto fora da indústria de quadrinhos: “O Cavaleiro das Trevas”, um conto sombrio de Batman, situado em um futuro distópico, mas se passando ainda no tempo da Guerra Fria, época em que a HQ foi lançada. Em suas obras, Miller costuma utilizar uma linguagem sombria, com desenhos marcados por alto-contraste, que lembram os filmes noir.”

“O Cavaleiro das Trevas” é bom na HQ e na animação de 2012, narra uma história de Bruce Wayne, que retorna da aposentadoria aos 55 anos de idade para combater o crime, enfrenta a oposição da força policial de Gotham City e o governo dos Estados Unidos. A história apresenta Carrie Kelley como o novo Robin e culmina com um confronto épico contra o onipotente Superman. Antes que perguntem, não faz parte da história canônica do morcego, porém consta no rol de obras que todo fã do Batman tem que conhecer. Ah, além de ter inspirado o filme do Michael Keaton, inspirou aquele filme controverso "Batman vs Superman: A Origem da Justiça". Olha, só de botar o Batman para sair na mão com o todo poderoso Superman já merece sua atenção.


Imagem que traz satisfação e paz, me julgue

01. Batman “do Queixão” (Batman: A Série Animada de 1992)

Cara, que série espetacular. Lembro da primeira vez em que vi abertura dessa série. Abertura começa com dois bandidos cometendo um roubo ao banco, aparece o batmovel, policiais caçam sem sucesso os infratores, que sobem até o telhado do prédio, lá se deparam com uma figura sombria, eles tentam disparar suas armas de fogo, a enigmática figura arremessa dois projeteis (batrangues), Batman ataca a dupla, golpes de mestre, neutraliza ambos sem muito esforço, a câmera sobe, vai até o topo do prédio, lá está o morcego imponente com sua capa balançando, ainda rola um trovão do nada para o apresentar o figurão todo no estilo. Porra, quando vi isso aí, pirei, logo se tornou meu desejo de Natal, tive alguns bonecos dessa série, inclusive uns até hoje, não sei por quanto tempo, afinal meu filho está como depositário fiel desses bens, e, olha, ele não faz o estilo muito cuidadoso. O traço do desenho é único, a DC usou em outras animações, como em Superman. Meu irmão mais velho foi fisgado pela Batmania na época do filme, em 1989, eu me rendi nesse aqui. O uso de cores na série é bem discreta, agrada quem não aprecia aqueles tons fortes que há nos desenhos e filmes da Marvel. Além de bonecos, esta série rendeu alguns bons jogos de videogame, inclusive me diverti muito com meu irmão mais novo no disputado Batman & Robin do saudoso videogame Mega Drive. Nesta obra você vê praticamente todos os vilões do Batman, detalhe a Arlequina foi inserida no Universo DC neste desenho. Outro destaque está na dublagem brasileira: Márcio Seixas, aquela voz forte que faz propaganda do governo, gogó de ouro e Isaac Bardavid (o Wolverine) como Comissário James Gordon; a dublagem original conta com Mark Hamill (Luke Skywalker) dando voz ao Coringa.


Um dos que eu tive

Esse ainda tenho, tá nas mãos do Davi

Ah, um bônus, achei massa isso aqui: O artista George Evangelista, criou uma arte belíssima que mostra vários dos Batman de live actions reunidos, junto do Batman da série animada. Além da versão de Christian Bale e da do Ben Affleck do Cavaleiro das Trevas, também podemos ver o traje do Batman de Robert Pattinson, inspirado nas fotos do set com a manopla e os óculos táticos. Até mesmo a versão clássica de Adam West, dos anos 60, faz uma participação. Além deles, podemos ver também outras versões do herói, como a de George Clooney, de Batman e Robin. Na parte de cima, ao centro, a versão de Val Kilmer, de Batman Eternalmente, é o destaque e, no canto superior temos a versão do morcego de seu desenho animado dos anos 90. Bem no meio, temos o Batman de Michael Keaton, do filme de 1989.




Bom, pessoal, acho que me empolguei, saiu um texto grandão. O que achou da lista? Acha que deixei de contemplar alguma versão? Gostou, mas mudaria a ordem?


Aquele abraço pra você,


Paz






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